domingo, 15 de novembro de 2009

ALÉ

Alé carranchanos e xarais do Ninhou, remiranto a borboleta. Neste planeta ambrosiei e jordei na chaveca que  tinha de emanar engenho com terranteza. Depois de tarrantar cerca de 3 do bandarra, colei da giralda,  jordei o nazaré, rasei os arraiolos e os arraiolos da guia para jordar uma guia cópia, jordei regatinha aos joões de vali. Mirantei-me no da marinha de mirantar e fui antónio forno do que mirantava. Jordei para a terruja dos de justino guedes e dos charnequeiros e durante 2 do bandarra jordei as santamaras umas vezes à bia outras não. O invisível cópio jordou-me ao talhamar e emanou cópio para a minha chaveca. Ao jordar ao parreiral emanei mais um nazaré e trilhei o primeiro cavaleiro. Gravanços com gambia de cabaneira, copiíssimo grunhi um maltesão branco bem arrepia. Colei para o chave d'ouro onde grunhi o joão da garota e uma regatinha e fui antónio forno do meu aguenta chaveca e da minha torre, que ambrosiava cópio. Havia ardença ancha de jordar na chaveca cópios ambroseios e jordar para légua da póvoa os ambroseios didis. O cangalho, as saltibancas e o andarilho já jordam no gualdino, enquanto o aguenta chaveca vai jordadndo para cópio. No planeta do manel das festas jordo ao Ninhou para mirantar os façanas do Ninhou no pousio da lica e ambroseio que em poucos planetas jordarei as da classe do touquim se os xarales foram antónio forno do meu engenho e de mim. Lince para os carranchanos que me jordaram piação pela tece tece do bruxo, que foram penostras para eu jordar cópio e com maqueda mais tarranteza.

Cruzeiros e chochos para todos

Do carranchano


Carlos Amoroso

sábado, 14 de novembro de 2009

NOITE ALERTA

E pronto como os amigos podem ver mais uma noite sem dormir, não consigo mesmo. Computador, televisão, computador e dormir nada. Como não hei-de andar mal se não descanso. Mas não sou capaz, não tenho culpa.

LIBERDADE




ESTADO DE ESPÍRITO


COMO ME ENCONTRO




O QUE VALHO




MINHA CABEÇA

DESCANSO


???????







VOU TENTAR DORMIR

Para mim o pior é sempre dormir, mas como me sinto cansado e as horas já vão adiantadas vou tentar. Até amanhã a todos e muita saúde.

Carlos Amoroso

QUE MAL TEREI FEITO A DEUS

Tudo me corre mal, será que mereço tanto sofrimento ???
Parece que nasci para sofrer
Mais uma vez volto a chorar pelos outros, mais uma vez me fazem chorar
Chorar de dor... de sofrimento...de saudades
Parece que as pessoas têm prazer em me ver sofrer
Somente quero ser feliz. Estou farto disto...
Quero desaparecer. Desaparecer de tudo e de todos
Morrer para tudo e para todos
Se só me fazem sofrer, para quê viver nesta vida de dor e mágoa
Quero morrer, morrer para o mundo, estou farto desta instabilidade emocional que me provocam
Estou farto que digam que me adoram e me amam e no fim me abandonam,  metade era pura fantasia
Felizmente não vou na letra de todos se não...
Mais uma vez caí na lama, maldita depressão que me atormenta
Mais uma vez terei de arranjar forças para me reerguer, não sei se conseguirei ou se é isso que quero
Vai demorar, eu sei que vai demorar mas...
Irei conseguir pois também tenho amigos que sei que me irão ajudar, motivando-me e dando-me forças...
Mas esta vida não dá...
Estou cada vez mais farto de viver assim
O meu coração já não aguenta mais
Será que o melhor não será mesmo partir???

PEDIDO A DEUS

Não peço a Deus que tire a pedra de meu caminho, mas sim que me ajude ou me dê força suficiente para empurrá-la.

SUCESSÃO

A vida é uma sucessão de sucessos e insucessos que nos sucedem sucessivamente.

RASTEIRAS DA VIDA

A vida já me passou tantas rasteiras, espero que um dia ela parta a perna e me deixe viver em Paz.

DEPRESSÃO

De repente
Estou sem motivação
Para as coisas que gosto
Resolvi tentar o descanso
Embora não tenha resultado em pleno
Sinto-me bem em solidão
Só a escuridão me tranquiliza
A auto estima está em baixo
Obrigado pelo apoio dos amigos

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ESTOU A DESABAR...

Deixo que minhas lágrimas caiam livremente

Não há porque meus soluços esconder
Minha alma sufocada na amargura que sente
Entrega-se à solidão que neste momento me está a abater.


Meu corpo ressente tamanho desânimo,
Que deitado, sem vontade para ao menos me levantar
Vejo a penumbra do meu quarto aos poucos ser trocada
Pela escuridão de mais uma noite a pensar


Meu coração bate acelerado e em meio à dor
Deseja simplesmente tudo esquecer dormindo,
Para quem sabe desta forma destruir esse vazio
Que dói, dilacera e está me destruindo.


Não me importa os olhos inchados pelo choro
Se as pessoas não me conseguem entender
Para mim neste momento não importa nada
Vejo minha vida, pelos vãos dos meus dedos escorrer.


Não consigo lutar contra o que sinto
Minhas lágrimas e minha dor aqui retrato agora
Minha alma angustiada se entrega a esse vazio
Eu queria sumir, ir para longe, ir embora.


Como se lá, onde ninguém pudesse me encontrar
Essa dor esquecesse de mim por um momento.
E meu coração encontrasse na solidão o alívio
E tirasse de dentro da alma esse sentimento.


Mas a dor que existe em mim, é tão palpável
Que tudo em mim parece meu desespero retratar
Assim minhas lágrimas traduzem minha angústia
E são os reflexos do que não posso na alma calar.


Assim eu entrego, minhas lágrimas a essa escuridão
Que sobre meu corpo desce de forma total
E coloca em meus olhos um brilho tão triste
E revela que dentro de mim há um frio mortal.

DEIXAREI DE ESCREVER

Vou deixar de escrever


Porque as palavras

Mexem na minha infância

Que foi tão bonita

E que me traz tanta saudade

Viro as costas à vida

Que nada me diz

Num longo entardecer

Deixarei de escrever

Porque o barulho  das palavras

Não me deixa adormecer

Gritam dentro de mim

Tiram-me o sorriso

Que outrora me deu prazer de viver

Essas mesmas palavras

Que me prometeram devolver esse sorriso

E a alegria de viver

Mas mentiram-me

E assim prefiro não mais viver

VERSOS SOLTOS

Sinto que já nada valho
A vida já nada me diz
Mando tudo para o ...
E assim serei feliz

Os filhos estão criados
Já não precisam de mim
Os destinos são traçados
O meu foi traçado assim

Isto assim não pode ser
A saúde me abandonou
Para andar a sofrer
Não sei para que aqui estou

Assim a poesia encerra
E digo eu sem desdém
Acaba-se de vez a guerra
E ficará tudo bem

DESILUSÃO E REVOLTA

Revoltei-me com a Piação do Ninhou


Com as poesias, que comecei a fazer

Os sonhos já se acabaram, não há razões para viver

Com a doença e os azares que tenho

Perdi-me na solidão, na escuridão e na tristeza

Os dias que entretanto passaram nada de novo me trouxeram

Nem sequer ânimo para para lutar contra tantas adversidades


Senti-me derrotado e sem forças para lutar

Contra este mundo injusto e hipócrita.

Então, parei e pensei:

Para quê viver?

Sentei-me e chorei,

Melhor morrer!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

AMIGOS

Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.

Carlos Amoroso

F.........

A estoirar, cada vez mais deprimido e com muita ansiedade. Desorientado de todo e farto de tudo e de todos. Farto da p... da vida. Se isto é viver que se lixe a vida.
Carlos Amoroso

DESCANSO DO GUERREIRO

E pronto amigos a cabeça começa a deitar fumo e o corpo a pedir cama, vou ver se consigo dormir alguma coisinha, por hoje é tudo.

Carlos Amoroso

AS ORIGENS DO MINDERICO

Sobre a formação e o desenvolvimento do minderico os dados históricos são praticamente nulos. Ninguém sabe ao certo como apareceu, esta linguagem que considero uma riqueza de Minde. Pensa-se que o início do que foi designado o calão minderico foi nas feiras e que tenha sido criado por um grupo de mindericos para comunicarem entre si sem serem percebidos utilizando-o no negócio à medida que havia mais gente nas feiras, tanto da parte de compradores como dos vendedores. Havia um grupo de mindericos que se dirigia a uma qualquer feira no Alentejo, indo todos no mesmo transporte o comboio ou a camioneta da carreira, cada um com o seu lote de mantas e sonhando com o melhor lugar para se colocar, facto muito importante para um bom negócio. Havia necessidade de criar uma linguagem que servisse para comunicarem entre si e que os compradores não entendessem. O calão minderico possivelmente não nasceu todo de uma vez como um manual que se escreve, se decora e se põe em prática. Deve ter nascido aos poucos, crescendo cada vez mais, acertando pormenores com os resultados obtidos. Não estava escrito passava-se de boca em boca, transmitindo-se aos frequentadores de outras feiras mais distantes. Cada um participa no jogo com a sua criatividade inventando formas mais simples ou mais ajustadas. Pensa-se até que além do calão oral houvesse uma linguagem de gestos, que se tornasse mais rápida e mais difícil de entender. Mas assim sendo, nos dias de hoje custa a perceber porque é que uma linguagem de feirantes e para o fim a que se destinava necessitava de tantos termos. Pelo exposto julga-se que tenha havido outros interesses e adaptações no que concerne à criação de novos termos e à sua utilização fora do contexto para que fora criado o calão minderico. Supõe-se que a partir de uma linguagem simples inicialmente destinada aos feirantes alguém mais erudito que os feirantes a agarrou e fez dela algo mais completo, desconhecendo-se com que finalidade. Sabe-se que só em finais do século XIX apareceram os primeiros relatos escritos sobre esta linguagem, através de diversos depoimentos de Jesus e Silva que dava bastante ênfase a tudo o que a Minde dizia respeito e descreveu as actividades mindericas por esse Portugal fora. Algumas palavras são testemunho da época em que podem ter entrado em uso. Provavelmente a mais comum de todas é o nome atribuído a um padre "Francisco Vaz". Sabemos que o padre Francisco Vaz foi uma personagem muito popular em Minde, sendo pessoa muito activa em meados do século XVIII. Também é da mesma época um alfaiate de nome João Cardoso que foi testemunha de uma inquirição em 1722 e que pode ter dado origem ao termo "cardosas", as calças em calão minderico, hoje simplesmente minderico por já não ser um calão pois deixou de estar associada a um grupo restrito de pessoas que o falavam, mas sim uma língua embora ainda não reconhecida oficialmente. Outras palavras que podem relacionar-se com as pessoas são bastante mais recentes como o Cego Ferreira, o touquim, o Achega, o Zégrego ou a Migança. É possível que a génese de outras palavras se pudesse por este método situar no tempo, mas faltam estudos sobre a matéria. Algumas palavras há certeza que são recentes, porque os conceitos que exprimem são do século passado, mas de longe a maior parte desconhece-se quando nasceu. Derivam de nomes, de objectos ou de localidades e não encontram uma ligação temporal que nos forneça qualquer testemunho válido. É suficientemente rica para poder ser usada numa conversação comum, mesmo para fins diferentes daqueles para que se julga ter sido criada, como bem o provaram Jesus e Silva, José António de Carvalho e o estudioso da matéria Dr. Miguel Coelho dos Reis. É evidente que, em muitas circunstâncias, tiveram de usar circunlóquios - expressões compostas de várias palavras para designar o conceito, por falta de palavra adequada, noutros casos construíram eles próprios as palavras a partir de outras já existentes demonstrando a criatividade ainda hoje utilizada. Mas a verdade é que o esquema funcionou e é hoje possível verificar nos textos de cartas que estes especialistas trocaram entre si e que se encontram publicadas como apêndice nos vocabulários existentes e noutras publicações de índole local. Com o passar dos anos houve necessidade de fazer adaptações, como aliás acontece em todas as línguas e utilizando o critério anteriormente descrito foram adicionados novos termos, como por exemplo o xambel de estribo-telemóvel, criado a partir dos termos já existentes anteriormente xambel-telefone e estrbibo bolso. Vistas bem as coisas muitos termos do calão que podem à primeira vista parecer puras coincidências, talvez não o sejam. Há na sua origem uma certa forma de sentir e de viver a vida. Mais do que acasos, talvez sejam verdadeiras expressões de mentalidade do homem minderico. Podemos notar que este modo de ser e de viver se retrata ainda hoje na conversação dos mindericos.Em conversas de café ou de banco de jardim juntam-se dois ou mais mindericos e o diálogo é uma sucessão de "fitas", seja o tema futebol, política ou malhas. Interpelam-se uns aos outros quase como se fossem adversários a um grito responde-se com outro grito mas no final tudo acaba num copo, porque é simplesmente o feitio e os hábitos dos mindericos. Três nomes já mencionados foram exemplo no estudo, utilização e divulgação do calão minderico. São eles Jesus e Silva que nos deixou em textos dispersos várias notícias sobre a matéria e que trocou correspondência em calão, hoje em parte reproduzida nos vocábulos editados. Da mesma forma José António de Carvalho, um "carola" de tudo o que foi respeitante a Minde, desde o início da primeira metade do século passado, autarca num período em que ser autarca local era quase ser um mendigo junto da autarquia do concelho. Além de autarca a sua mão esteve em tudo o que a Minde dizia respeito na primeira metade do século. Colectividades como a banda e a Casa do Povo estiveram sempre nas suas preocupações. Estudioso e conhecedor do calão, também trocou cartas com os outros estudiosos. Por último o Dr. Miguel Coelho dos Reis, advogado natural de Pernes e com escritório em Santarém, ganhou gosto pelo calão ao conversar com os mindericos nas antigas edições da Feira do Ribatejo, onde sempre compareciam a tentar vender mantas. Dessa conversação nasceu o seu interesse pela matéria e deu-se ao trabalho de, metodicamente ir anotando tudo o que aprendia com os mindericos. Dos seus apontamentos, oferecidos ao Museu Roque Gameiro, derivou a primeira edição impressa do calão minderico e sobre ela com mais aperfeiçoamento se fez a segunda e as posteriores, encontrando-se a última ainda disponível para aquisição na sede do Centro de Artes e Ofício Roque Gameiro (CAORG), entidade que tem feito grande esforço para conservar esta preciosidade local. Não podem ser esquecidos os nomes de Mário Pereira da Rosa que tem conseguido fazer divulgação do calão minderico nas diversas feiras gastronómicas onde compareceu como proprietário do Restaurante " A tasca do Xaral do Ninhou", aproveitando para fornecer aos clientes as ementas do seu restaurante escritas em calão minderico. Cid Manata Pires como entusiasta na preparação da última edição elaborada e sobretudo do Professor Abílio Madeira Martins a quem recorrem todos os que procuram alguma informação sobre a matéria, sendo autor de vários termos introduzidos recentemente no calão minderico, todos de fino gosto e perfeita adequação aos métodos que terão presidido à formação dos vocábulos do calão tradicional.

MINDERICO

Minderico também conhecido como Piação do Ninhou (o idioma de Minde), foi originalmente um socioleto ou um segredo de idioma falado pelos produtores de têxteis e os comerciantes da freguesia de Minde.


Após esta fase inicial (século XVIII), o minderico começou a expandir seu vocabulário continuamente e criativamente. Essa expansão foi (e continua a ser) intimamente relacionada com as experiências sócio-culturais dos habitantes de Minde. Por exemplo, nomes e apelidos de pessoas bem conhecidas de Minde e as áreas vizinhas foram utilizados como base para expressar características físicas ou psicológicas e estas características foram importantes para as pessoas. Este método de formação lexical pode ser explicado pelo facto de que Minde devido ao seu isolamento geográfico, é um pequeno e fechar da rede comunitária, onde todos sabem uns dos outros. Assim, usando nomes de pessoas como um meio para expressar as características associadas a eles foi imediatamente compreendido entre os membros da comunidade de fala; não se tratava de um obstáculo para uma comunicação eficaz.


Com o aumento de vocabulário, o minderico também ampliou seu âmbito de aplicação. Ele começou a ser usado não apenas por razões comerciais para ocultar informações, mas também em contextos sociais diários. Por conseguinte, a comunidade de fala também aumentou e o minderico tornou a ser visto como um elemento unificador de identidade. Este foi o período em que o minderico veio a ser usado por todos os grupos sociais e avançou para se tornar a linguagem corrente em Minde - ele foi usado no seio da comunidade como um meio de comunicação em todos os contextos sociais, económicos, culturais e políticos.


O minderico não mostra as características das línguas secretas mais, deixou de ser restrito a um determinado grupo social muito em breve e foi usado em cada contexto da vida diária; o seu vocabulário não é reduzido a contextos especiais e adapta-se continuamente as novas realidades sociais, económicas e técnicas; contrariamente às línguas secretas, a sua morfologia e sintaxe é complexa e diferente do português. O minderico não é um dialeto do português, nem está restrito ao registo informal oral, mas também é usado em escrita de registo. Por último, o facto de os seus falantes estarem envolvidos na apresentação da língua para além das suas fronteiras (por exemplo, por meio de música, artigos de jornal, internet, pequenos glossários) mostra claramente que o minderico não é mais visto como uma linguagem secreta.


Hoje o Minderico que corria riscos de tornar-se extinto, mais do que nunca em toda a sua história está a renascer e cada vez mais em Minde se podem ouvir falantes desta preciosidade.


Todos os falantes de Minderico são bilíngues, que falam português juntamente com minderico. Enquanto o português é a língua da administração e do sistema escolar, o minderico permanece praticamente restrito à família. Provavelmente que não há crianças até 5 anos que entendam ou usem a linguagem minderica de hoje, dado que a educação escolar tem sido sempre em português na região e, posteriormente a língua portuguesa transformou os principais meios de comunicação mesmo no seio das famílias. No entanto com o objectivo de revitalizar o "minderico" no Agrupamento de Escolas de Minde, existe uma parceria com os investigadores da Universidade Regensburg e da Universidade de Munique, Dra. Vera Ferreira e Peter Bouda.


Foram inclusive dinamizados workshops em todas as turmas da E.B. 2/3 de Minde, tendo havido bastante receptividade por parte dos alunos e professores.


Foi instalado o programa worddbyword (aprendizagem do minderico), um trabalho da autoria do investigador Peter Bouda da Universidade de Munique.


Desta parceria resultou o clube/gabinete de apoio ao "minderico" dinamizado pela professora Clara Gameiro que fez chegar até à escola esta iniciativa. Todo este trabalho faz parte de um projecto patrocionado pela Fundação Volkswagem que visa apoiar as línguas ameaçadas de extinção, incluindo-se também aulas semanais de minderico nas instalações do Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro (CAORG), ministradas pela Drª Vera Ferreira da Universidade de Regensburg e por mim, Carlos Amoroso seu colaborador, entre outras actividades.


Existem duas razões principais para transferir o Minderico para uma língua de origem portuguesa: pressões económicas e requisitos profissionais. Além disso, o discurso dos adultos é caracterizado por uma espécie de Português-Minderico código de comutação e mistura de código. O conhecimento de Minderico não é muito homogéneo entre os habitantes de Minde, mas trabalhamos para que em breve o venha a ser.

Esclarecimento

Mas nada de más interpretações sobre o que escrevi, quando digo maldita ideia de ir para Minde, continuo a gostar muito de Minde, dos Mindericos e das suas colectividades a quem desejo tudo de bom. É verdade que se não vivesse obsecado por Minde e sempre com grande ansiedade quando me dirijo para lá nada disto teria acontecido, mas podia acontecer noutro qualquer local ou de outra forma, por isso não culpo Minde nem os Mindericos, isto é apenas um desabafo que espero não levem a mal. Aliás as primeiras e únicas pessoas que pararam para me socorrer quando estava dentro do meu carro de patas ao ar e muito desorientado e a quem estou muito grato foram dois grandes amigos Mindericos o Diamantino Querido e o Pedro Capaz, grande abraço para os dois e obrigado por tudo. O meu lema é e será sempre "Tudo por Minde nada contra Minde".

Carlos Amoroso

EM RECUPERAÇÃO

Continuando muito desiludido com esta vida, ainda um pouco dorido do corpo mas em constante recuperação. Para juntar aos aborrecimentos ganhei mais um, a falta do carro. Enfim são os riscos de quem anda à chuva, por vezes molha-se e como se pode ver e eu nunca duvidei não acontece só aos outros, também nos acontece a nós. Maldito dia, maldita hora e maldita ideia de ir para Minde, mas o que se há-de fazer agora já não há remédio, quem sabe se ficava em casa e aocntecia alguma desgraça ainda pior. Tenho de arranjar maneira de tirar o carro da porta, pois todos os dias fico uns instantes a olhar para ele e a pensar não sei em quê, pois não resolvo nada.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Cada vez mais confuso e desiludido

E pronto... quando se nasce sem sorte é assim.!! Eu bem digo que cada dia que passa mais desiludido fico com a vida.


Carlos Amoroso

sábado, 7 de novembro de 2009

Só a letra P...

APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PERMITE ESCREVER ASSIM...


Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor Português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar Panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.

Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profunda privação passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... - Preciso partir para Portugal por que pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém Papai Procópio partira para Província.

Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal.

Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia.

Porque pintas porcarias? - Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitistes, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo parapraticar profissão

perfeito: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaus, piabas, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.

Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas.

Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...



Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois

pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.

Pensei. Portanto, pronto: Pararei!·



E há quem se ache o máximo quando consegue dizer: "O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma."!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O meu mundo

É aqui que eu encontro a minha tranquilidade. Esta pequena caixinha é o meu refúgio. Aqui passo muitas das minhas horas livres quer de noite quer de dia, quando não trabalho como é lógico, divagando e escrevendo o que me vai na alma. Por vezes a cabeça deita fumo e já não vejo nada, então há que procurar a terapia certa e a melhor tem sido os ares da serra onde tenho passado algumas horas a comtemplar a minha terra (Minde), sim disse a minha terra pois quer queiram quer não, embora não nascesse aqui considero a minha terra tenho muito orgulho em Minde, nos Mindericos (alguns), bom na  maioria dos Mindericos, nos seus artistas e nas suas colectividades que muito admiro. Aos Domingos não vou a correr para a mata mas vou a correr para o campo ver o meu VITÓRIA a jogar, prescindo de ver o clube da terra onde moro para ver o meu verdadeiro  Clube o grande Vitória Futebol Clube Mindense. Sempre que tenho conhecimento e posso não falto às diversas actividades que se realizam em Minde, Concertos da Banda, (Xaral's Band e Dixie Band incluidos), do recém formado coro, do teatro, BTT, futebol, festas etc... comparecendo com muito prazer para conviver com os meus amigos. Também gosto muito de subir ao cruzeiro e aí permaner um tempos a olhar Minde e o seu infinito. Quando estou na natureza a minha mente abre-se e faz sentir bem, levando-me a escrever uns poemas coisa que em tempos foi o meu hobie e que agora retomo. Procuro manter-me ocupado para não pensar em coisas parvas como já pensei e começava a retomar esses pensamentos malucos, é verdade o que dizem a vida é bonita e enquanto cá andamos devemos usufruir do que ela nos permite. Um dia partiremos de vez, mas não é necessário forçar essa partida, embora por vezes nos apeteça fazer isso. Por estes motivos e para não pensar novamente naquilo que considero ser um acto de cobardia, que já estive quase a cometer por diveras vezes procura nesta caixinha mágica passar o meu tempo mantendo-me ocupado com qualquer coisa, pois estar constatemente na cama também não é benéfico, muito embora me faça sentir bem, tal como a solião, a escuridão e o silêncio. Mas por vezes tem de ser tenho de me isolar, sair, embora momentaneamente e mentalmente deste mundo e das suas gentes. Sempre ouvi dizer e é bem verdade que é no infortúnio que se veêm os verdadeiros amigos. Penso que me estou a alongar demais, vou ficar por aqui...

Um grande abraço para os meus verdadeiros amigos e já agora também para os meus inimigos a quem desejo muita saúde, muitos anos de vida para poderem assistir de pé às minhas VITÓRIAS.


Calos Amoroso

PS: Brevemente juntarei umas fotos e um textos desses meus momentos de reflexão.

MINDE ACIMA, MINDE ABAIXO

                   I

Minde acima, Minde abaixo

Eu gosto de percorrer

E nestes versos encaixo

Como gosto de viver



               II

Gosto de Minde, o que tem?

Que vos faça confusão

Não me importa com ninguém

Minde está-me no coração



              III

Pouco há do que era dantes

Hoje tudo é bem diferente

Minde tem poucos habitantes

Mas é muito boa gente



             IV

Estou a escrever à pressa

O meu adorado poema

Tem gente que não interessa

Mas isso não é problema



              V

Pois estão em maioria

Não fiquem os bons esquecidos

Com a bondade e a alegria

Dos Mindericos amigos





              VI

Um dia eu vou morrer

Pois é esta a lei da vida

Até lá não vou esquecer

Esta terra tão querida



            VII

É que, por este cantinho

Escondido entre as serras

Eu tenho muito carinho

Mais que por outras terras



           VIII

Minde é terra de arte

Que executa com ternura

E espalha por toda a parte

A sua bela cultura



             IX

Quando a Minde não vou

Não me sinto bem comigo

Porém, quando lá estou

Acaba-se o meu castigo



             X

E agora para acabar

A minha simples poesia

Eu hei-de sempre invocar

Minde, a minha alegria


Carlos Amoroso

Andando por aí

A começar a ficar tranquilo e calmo apesar de medicado. Os ares da serra como terapia.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

SENTIDOS PÊSAMES


AQUI JAZ A PIAÇÃO DO NINHOU

terça-feira, 3 de novembro de 2009

TANTA CONFUSÂO PORQUÊ?

Não percebo como uma coisa tão simples e banal pode originar tantas confusões daqui a pouco passo-me de vez e ponho ponto final a tudo, para ver se há sossego e o projecto anda para a frente sem qualquer entrave. Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera, o trabalho continua e os êxitos certamente serão alcançados.

CARTA DE DEPRESSÃO

Só quem já esteve na mesma situação que me encontro agora pode saber realmente o quanto é penoso sofrer desse mal tão cruel: a depressão.
Ao longo de toda minha vida já havia vivenciado momentos nos quais me sentia "para baixo", assim como tive também situações diversas de “alto astral”.

Tenho plena consciência que as oscilações do humor e do estado de espírito de qualquer pessoa são normais. Sei que esses sentimentos fazem parte da vida de todos nós. Mas, o que sinto nesses últimos meses é algo bastante diferente: é uma doença, um mal incontrolável, uma sensação que não consigo vencer.

Ter sido forçado a perder a minha mãe tão cedo foi algo que realmente me abalou profundamente.

Aqui, nesse lugar sombrio e desumano, tenho passado por situações horrendas, sensações de tristeza e dor como nunca havia presenciado em toda vida.

O dia está quase amanhecendo e estou aqui mergulhado em pavor e medo. O sol está quase raiando e até agora não consegui dormir nenhum minuto sequer. Depois de tantas horas em claro resolvi escrever essa Carta para poder me distrair um pouco dos pensamentos negativos e tentar esquecer as dores e enjôos constantes.

Minha vida tem sido tão difícil; não tenho energia e interesse para trabalhar nem para outras actividades que em tempos me deram tanto prazer. Já estou há muito tempo sem sair de casa, excepto para ir trabalhar o que ainda vou conseguindo com muito sacrifício e quanto mais penso no risco que corro e nos desgostos da vida fico ainda mais deprimido.

Tenho procurado não faltar nas sessões de psicanálise, pois sei que preciso de tratamento, mas infelizmente nesses dias não tenho tido forças para fazer nada, nem mesmo para tomar os remédios.

As alterações do apetite e do sono me fizeram descontrolar. Quando me olho no espelho só vejo uma imagem que detesto e me atormenta dia a dia, o que por vezes me faz chorar, quando estou sozinho e em silêncio meditando no que foi a minha vida até aqui e no que será daqui para a frente. Dessa maneira tenho passados os dias com muita tristeza e lamúrias.

A princípio pensei que a tristeza que sentia logo que assim fiquei era saudade da minha mãe. Eu imaginava que com o passar dos primeiros dias voltaria a viver normalmente, mas jamais pude imaginar que acabaria numa situação dessas, vivendo dia a dia sempre a pensar no mesmo e sem vontade de continuar esta caminhada da vida, pois sinto-me cansado e bastante desmotivado e vencido.

Todos os dias eu peço a Deus que me ajude a sair desse poço em que me encontro. Não sei até quanto poderei suportar tamanho pesar.

Essa Carta não é mais do que uma simples distração, pois ela representa ainda um pedido de socorro de uma alma aflita. Essa Carta é dirigida a todas as pessoas boas e de coração puro. Assim, espero que você, meu amigo, possa me ajudar de alguma forma.

Quem tiver acesso a essa Carta e puder me ajudar, saiba que serei grato pelo resto de minha vida !!!

POESIA ETERNA

Oiço uma voz que me chama
Tenho de a acompanhar
É alguém que por mim clama
Não posso aqui ficar



Quem por mim chama assim
É porque me quer ao lado
E seja bom ou ruim
Não posso ficar parado


Se aqui já nada faço
Já não sirvo para nada
Ando no mundo em pedaço
E a cumprir a jornada


A vida para mim parou
Já não lhe tenho respeito
Para mim tudo acabou
O melhor vai no meu peito


Para mim está tudo bem
Eu fui o único culpado
Eu penso assim também
Por isso muito obrigado


Sei que quem se vai assim
É cobarde sim senhor
Não enfrenta o que há de ruim
Não suporta a vida com dor


Mas mesmo desta maneira
Tenho o direito de escolher
Estou farto desta canseira
E mais farto de viver


Não quero que chorem por mim
Pois isso eu não mereço
Sejam felizes assim
Enquanto eu apodreço


Na vida há sempre um fim
E o meu está a chegar
Que a sorte não seja ruim
Não pare de vos acompanhar


Nascer, viver e morrer
Todos com sina marcada
Uns melhor outros a sofrer
Mas com a vida traçada


Para haver felicidade
E tudo correr de feição
Acreditem que é verdade
Do fundo do coração


O que eu quero dizer
É que havendo felicidade
Quem tem que desaparecer
É quem anda a fazer maldade


Reconheço mesmo assim
Que aqui o mau sou eu
Por isso esqueçam-se de mim
Pensem que ninguém me conheceu


Ultimando pormenores
Para poderem ficar felizes
Boas sorte meus amores
Vivam com boas raízes


Quem sabe um dia qualquer
Espero que daqui a muitos anos
Nos Voltaremos a ver
Com outros e novos planos


O corpo morre eu sei
Mas a alma é eterna a valer
Por isso eu voltarei
Para vos vir proteger


As quadras vou terminar
Mas mais tarde recordarão
Que tinha que acabar
Peço assim o meu perdão

Divagando …

Meus amigos,

todos nós vivemos a vida muito intensamente e a correr.

Todos nós estamos sob o stress, trabalho intenso, vida em constante correria e estamos tão obsecados com os nossos problemas que não ligamos a coisas tão simples e banais como o vento que sopra, o sol que brilha, a chuva que cai, o riso das crianças, não aproveitamos bem o tempo que a vida nos proporciona...

Tenho 48 anos e sempre fui uma pessoa saudável, até ao ano 2003 altura em que comecei a sofrer de depressão e ansiedade. A tudo isto vieram a juntar-se problemas de hipertensão e circulação, de vez em quando umas recaídas apenas dias de confusão na cabeça sem saber o que fazer e para onde ir, noites sem dormir, mas nada de especial.

Ontem foi mais um dia de stress no trabalho, má alimentação, cansaço acumulado... Já não consigo combater esta maldita doença e começo a dar-me por vencido, o que nunca fiz, mas desta vez não tenho outro remédio se não deixar-me tombar e acabar com este constante sofrimento, que origina que eu não ande bem e faça sofrer aqueles que mais amo, a minha família e os meus verdadeiros amigos.

Sentia cansaço, mais cansaço que o normal, não liguei. O stress estava a aumentar e eu sem dar por nada. Chego a casa não falo com ninguém, mulher e filhos, só me sinto bem em silêncio, na escuridão e na solidão. Por vezes quando me encontro a sós e meditando na minha vida só me apetece pôr-lhe termo pois penso muitas vezes que não fui o marido e o pai que devia ter sido, mas já não há remédio. Cada dia que passa mais desprezo tenho pela vida que não me diz nada. Penso constantemente na minha mãezinha que faleceu há cerca de 14 anos, recordo-a todos os dias e só me apetece reencontrá-la. A vós meus amigos, aprendam a reconhecer os sinais da vida, aprendam a parar, aprendam a pensar antes de agir, não confiar em toda a gente, aprendam a dar valor ás pequenas coisas, a quem tem filhos olhem bem para eles, que nós esquecemos que eles e a nossa família devem ser a nossa prioridade e por vezes não são pois colocamos o trabalho e as amizades, algumas muito falsas acima da nossa família. Isso paga-se, mais cedo ou mais tarde paga-se de uma forma ou de outra. A quem tiver o verdadeiro amor a que o aproveite com a máxima intensidade que um momento pode dar... porque amanhã... não sabem mas pode ser tarde. A pedra atirada já não volta atràs.

Carlos Amoroso

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

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Poesia

Vila de Minde adorada
Por ela sinto paixão
Ficará sempre gravada
Dentro do meu coração

Um dia ao descer a serra
Vi o que parecia um ninho
E descobri esta terra
Por quem tenho muito carinho

Nunca mais eu me esqueci
Estou sempre para cá a vir
Dizem que água da mata bebi
Já não consigo fugir

Vou gravando na memória
Escutem com atenção
Gosto muito do Vitória
Clube do meu coração

Não me podia esquecer
De musicalmente falar
Que gosto muito de ver
A nossa Banda a tocar

Eu digo a nossa banda a tocar
E muito contente fico
Não podem a mal levar
Pois sinto-me Minderico

Gosto de ver e ouvir
Faço-o com muita atenção
Como é bom ver e sentir
A banda do meu  coração

É lindo quando encerra
A sua bela actuação
Com as mantas da nossa terra
Mantas do meu coração

Agora vou terminar
E para que a história finde
Os versos vou dedicar
A minha Vila de Minde