quinta-feira, 5 de novembro de 2009

MINDE ACIMA, MINDE ABAIXO

                   I

Minde acima, Minde abaixo

Eu gosto de percorrer

E nestes versos encaixo

Como gosto de viver



               II

Gosto de Minde, o que tem?

Que vos faça confusão

Não me importa com ninguém

Minde está-me no coração



              III

Pouco há do que era dantes

Hoje tudo é bem diferente

Minde tem poucos habitantes

Mas é muito boa gente



             IV

Estou a escrever à pressa

O meu adorado poema

Tem gente que não interessa

Mas isso não é problema



              V

Pois estão em maioria

Não fiquem os bons esquecidos

Com a bondade e a alegria

Dos Mindericos amigos





              VI

Um dia eu vou morrer

Pois é esta a lei da vida

Até lá não vou esquecer

Esta terra tão querida



            VII

É que, por este cantinho

Escondido entre as serras

Eu tenho muito carinho

Mais que por outras terras



           VIII

Minde é terra de arte

Que executa com ternura

E espalha por toda a parte

A sua bela cultura



             IX

Quando a Minde não vou

Não me sinto bem comigo

Porém, quando lá estou

Acaba-se o meu castigo



             X

E agora para acabar

A minha simples poesia

Eu hei-de sempre invocar

Minde, a minha alegria


Carlos Amoroso

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